quarta-feira, 5 de novembro de 2025

Céu

No céu da minha memória,

moram os mortos da minha história

Lá vivem, sorriem e amam

Conversam, vigiam e chamam -

Uns até mesmo oram.


No céu da minha memória

nunca envelhecem, nunca choram

Ironizam a tragédia -

O terreno é da comédia.


Fecho os olhos 

a saudade me fecha.

Feito uma flecha,

o amor me consola.

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