Escrevi meia palavra num poema quando queria mesmo escrever teu nome. Teu nome... Teu nome... Teu nome... Eis teu nome. Apaguei e reescrevi muitas vezes uns trechos. Risquei o chão com giz. Perambulei pela casa. Meditei em frente à geladeira. Rearranjei os ímãs. Iniciei duas pinturas. As tintas secaram e as folhas permaneceram brancas. Andei pelas ruas, quando queria rumar à tua casa. Cumprimentei estranhos, quando queria te chamar. Falei em silêncio com a tua ausência sobre aquele assunto que não terminamos. Escutei sons que não da tua voz.
Se a ti não tenho, tenho em companhia este fantasma, que por ora me basta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
E aí, o que achou?