O amor exige do cético
o misticismo dos signos,
a zetética da Ética
sem a qual é indigno
Exige da fé, da astrologia
o infinito da numerologia
do mito, da crença, da fantasia
da cegueira voluntária da ideologia
Exige sem aspiração imortal, só de ida
Amando, como tal, na própria vida
Esgotando amar no campo do possível
Com olhar clínico da expertise sensível
Aventura teórica que se inicia e finda
O amor é espírito que entre os átomos brinca.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
E aí, o que achou?