O ar quer sair dos pulmões
passar livre pela boca aos rojões
Essas cordas vocais sequer tremulam
Se obsta o som na língua e seguram
Cerra seu nome em meus dentes
prendem seu timbre em meus lábios
Mas as belas curvas! A grafia!
Tremulam vivas no vocabulário
Esse espaços entre as letras
do lápis brincam feito cirandeiras
suas vogais... suas consoantes
se reescrevem - nunca como antes
Esses rabiscos atentos
Apago, camuflo, não somem
os retornos e cruzamentos
que formam seu nome.
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