Cá, nesta primeira linha, notável que não sou poema. Não quero me distribuir em estrofes, nem desejo me fazer rimas. E daqui não sai uma torta letra de poesia. Ponto! Quero passar uma mensagem. Mas, Deus, livre-me de ser científico! Não tenho nada muito lógico aqui para apresentar. São textos de regras inúmeras e leitura entediante! Não, não e não! Preciso me testar... ou "textar"? Hehe... "TEXTar", percebeu? Hehe, definitivamente, não sou de comédia. Isso, pode riscar.
Agora falo sério, talvez seja eu algo moderno de poesia, não posso ficar de má vontade, preciso me testar e me descobrir, antes do fim...
...
da
linha
Oh! Linha do fim
que sentencia e alinha
dando ao texto o bom fim
feito o cristão
Retorno à minha forma, não... não sou rima, tomo a contramão:
[1,5cm] A amostra acima transcrita, trata-se da confirmação de que há formas melhores de expressão - ao contrário do que se vê neste exato parágrafo. O N amostral confirma que um alto percentual de leitores prefere compreender a mensagem. Para que o leitor acesse o conteúdo com qualidade, é preciso que a obra textual tenha início, meio e... blá, blá, blá, o leitor morrerá num porre, muito chato. Não.
EXTRA! EXTRA! Este texto pode ser de jornal! - "Pode", não, que "pode" dá margem demais à interpretação. E jornal é definitivo. É DE JORNAL! É texto de jornal! Não de jornaleco, nem de jornalzinho, mas de Jornal com J maiúsculo! Imbatível no quesito atrair o leitor! Polêmico! Curto! Rápido! Fácil! Um pouco indigesto. E só metade da metade da metade da informação! É... Também não... não gosto muito de confusão. Preciso antes é eleger um conteúdo, para então contá-lo. Seria mais legal se fosse uma história de ficção, sabe? Rascunho o que quero e depois encontro minha forma e digo o que sou...
Uma história de terror. Chove lá fora. As garras da escuridão encobrem tua vista. A madeira range embaixo dos teus pés, não estás sozinho. Sinta a presença que se posta ao teu lado. Ela pousa os dedos disformes em teu ombro. Tua boca se enche do fel do teu sangue e teus cabelos tremulam com o sopro frio da tua morte... Hum... melhor não.
Grandes amores e longas viagens! Algo mais leve, algo de época. Um grande amor que supera as fronteiras da redação nasce: um leitor medieval se apaixona por este texto!... Hum... Talvez... Ah! Melhor: Naves alienígenas invadindo a terra - os leitores gostam da ação - os seres tocam nossas mentes com suas mensagens de paz, e iludidos, como na flauta que encanta ratos, os homens são somente carne no abatedouro do cosmos! Ou, ainda, algo político, que engaje, que mude o mundo! Algo que se passa nas terras tropicais latinas, envolvida no cantar dos povos pela liberdade, os rebeldes heroicos pegam em armas e libertam as almas famintas das amarras dos canalhas fascistas que monopolizaram o poder. É um tema espinhoso, pesado, poderia ser algo que agradasse às criancinhas e suas grandiosas mentes em suas cabecinhas. Uma história sobre dragões mágicos que, mesmo com suas espinhas, dormem juntinhos para manterem aquecidos os fogareiros de seus corações, e daí que sai o poder de seus fogos!
Um texto bom não precisaria explicar a que veio. O leitor já saberia do começo à conclusão... Este texto...este texto. Este. Texto. Hum... EUREKA... já sei! Esse texto é uma bagunça.
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