quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Infinitude

Em meio ao vazio, flutuava solitária

Seguindo os rastros do nada

Inconsciente e involuntária

Quando dentre as trevas, uma surpresa iluminada: foi acompanhada!


Como mágica, se riu em alegria,

e esqueceu-se de como o silêncio funcionava

O seu vagar foi cercado de cantoria

uma festa completa, onde a monotonia hibernava


Mas, incontrolável, o tempo não pôde se segurar

e assim findou-se a folia

Novamente solitária, às lamúrias voltou a vagar

E a ninguém poderia culpar, por ter lhe apresentado o pranto e a melancolia


Agora, aprisionada em seu não findar

Se ia... se ia.





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