Em meio ao vazio, flutuava solitária
Seguindo os rastros do nada
Inconsciente e involuntária
Quando dentre as trevas, uma surpresa iluminada: foi acompanhada!
Como mágica, se riu em alegria,
e esqueceu-se de como o silêncio funcionava
O seu vagar foi cercado de cantoria
uma festa completa, onde a monotonia hibernava
Mas, incontrolável, o tempo não pôde se segurar
e assim findou-se a folia
Novamente solitária, às lamúrias voltou a vagar
E a ninguém poderia culpar, por ter lhe apresentado o pranto e a melancolia
Agora, aprisionada em seu não findar
Se ia... se ia.
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