Quando sofremos, estamos no meio desse enorme furacão particular. Nosso sofrimento é o maior do mundo. Repentinamente! Como não veem?! Não há cura, não há fim pra dor, as palavras de conforto são todas genéricas, ineficazes, é escruciante.
ES CRU CI AN TE!
Nos sentimos incapacitados e tudo a nossa volta perde um pouco da cor, um pouco dos cheiros e nada tem outro sabor que não seja de gororoba de hospital. Um girassol visto num dia ruim tem cheiro de velório, o sol é frio e nosso caminhar é fraco, como o dos doentes terminais. Cada passo à frente é reavaliado. Por que não voltar e deitar?
O coração fica desritmado, como se morrendo em vida. Gritamos por dentro, usando toda capacidade pulmonar, porque a injustiça é grande demais, porque não merecemos aquilo. Choramos até os soluços. Nos escondemos em nossos cômodos, deitados como viemos ao mundo "É cruel, é cruel!". O riso do outro sempre é uma piada de mau gosto.
O coração fica desritmado, como se morrendo em vida. Gritamos por dentro, usando toda capacidade pulmonar, porque a injustiça é grande demais, porque não merecemos aquilo. Choramos até os soluços. Nos escondemos em nossos cômodos, deitados como viemos ao mundo "É cruel, é cruel!". O riso do outro sempre é uma piada de mau gosto.
Pra nós, um furacão de categoria sem precedentes!
Para os demais,
uma bola de feno rolando preguiçosamente no deserto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
E aí, o que achou?