Estão presos dentro de mim, pensamentos silenciosos, mais velozes que as minhas mãos, mais coloridos que as cores que meus estúpidos olhos humanos capturam. Pensamentos impronunciáveis, complexos demais para a simples composição cerebral a que tenho acesso.
Me entopem a garganta e contorcem o meu rosto. Aceleram minha pulsação e afogam meus olhos. Meus lábios se selam e minha frágil atenção se dissolve.
É uma doença a estupidez, impede o contato entre mim e eu mesma. Tudo o que faço é simular essas sinapses que se escondem tão fundo no meu inconsciente.
No intervalo, procuro ligar as palavras a uma sentença, os traços a um desenho e as tentativas (paliativas) a uma cura.
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