quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Quem se importa


Se dói ou deixa de doer,
se ofende ou te faz sofrer.
Quem liga, querida?
Se continuo aqui com a minha vida,
aproveitando o que posso aproveitar,
O que me importa você?
Gasto.
Compro.
Deito.
Durmo.
Acordo.
E a consciência?
Esta está aqui: limpa.
Enquanto você continua aí, sozinha,
remoendo suas memórias,
se embolando em suas histórias,
colecionando traumas por onde anda,
continuo sorrindo.
Honestamente,
tenho mais o que fazer.

domingo, 4 de dezembro de 2016

Não se decepcione

  A maioria das pessoas que você gosta não vão ficar ao seu lado nos momentos difíceis. Quanto mais cedo nos acostumarmos a essa ideia, menos nos desapontaremos na vida e mais daremos valor para aqueles que não nos abandonam.

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

PEC 241: A solução perfeita para os privilegiados


Hoje tive a infelicidade de encontrar com uma galera que está de acordo com a PEC 241, de me deparar com pessoas que não entendem que a saúde é um DIREITO previsto na Constituição Federal (não um "gasto") e de ter que lidar com gente que ainda não percebeu (e não procurou perceber) que há SIM outras formas de estabilizar a economia brasileira, de forma que ela não seja esse clichê de sempre atingir aos menos favorecidos.

Pra todo esse povo que encontrei, quero dizer que a reação a essa PEC 241 não é apenas uma "esteria coletiva", mas uma solução fajuta (quiçá inconstitucional), que vai atingir as pessoas que menos precisam ser atingidas. Essa ideia de meia tigela vai tornar o investimento nas áreas de educação e saúde em algo extremamente burocrático, por VINTE ANOS, uma vez que terá que diminuir os gastos de outros setores, que estarão com os seus "tetos de investimento" já estipulados. Afinal, como prever os investimentos em áreas cruciais por tanto tempo? Podem acontecer imprevistos... imprevistos estes que terão que esperar a boa vontade do sistema (no caso da saúde a epidemia do Zika vírus, por exemplo).

Ademais, você aí que concorda com a PEC já se perguntou o que aconteceria se o Brasil passasse a arrecadar menos dinheiro e tivesse que continuar mantendo os investimentos no valor que estavam em tempos dourados? Já pensou se o país quebra pq uns políticos deram uma de João Bidu com os investimentos públicos apenas pra manterem os ricos ricos?

E, para aqueles que continuam caindo no conto do Temer, aqui estão algumas soluções mais HUMANAS que o governo poderia, sei lá... cogitar! : (a) Controle e redução imediata das desonerações concedidas a diversos setores da economia brasileira ao longo dos últimos anos (b) Respeito ao teto salarial estabelecido na Constituição, com a aprovação imediata do PL 3123/2015, diminuição do número de deputados federais, estaduais e vereadores, (c) Adiamento do reajuste de servidores públicos das carreiras mais bem remuneradas e (d) Tributação de renda progressiva [4].

Com isso, acho que resta EVIDENTE que o mais pobre não tem sempre que pagar o pato, como o governo atual quer que você creia. O que foi apresentado (pec), meus amigos, é solução apenas para aqueles que não querem ter seus privilégios podados e significa mais problemas para todo o resto do país.

Ah, e antes de terminar o texto, é preciso ressaltar que o Conselho Nacional de Saúde (CNS), o Conselho Nacional de Secretarias Estaduais de Saúde e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde anunciaram que a PEC representa apenaxxx: a MORTE do SUS (+_+).



fontes:
1. PEC 241 na íntegra:http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=1468431&filename=PEC+241/2016
2. Constituição Federativa do Brasil (art. 196 a 200) Link:http://conselho.saude.gov.br/web_sus20anos/20anossus/legislacao/constituicaofederal.pdf
3. http://www.bbc.com/portuguese/brasil-37603414
4. http://jota.uol.com.br/pec-241-levando-justificativas-serio
5. http://super.abril.com.br/cotidiano/pec-241-a-gente-explica-o-teto-de-gastos-tintim-por-tintim?utm_source=redesabril_jovem&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_super
6. http://g1.globo.com/economia/noticia/2016/10/saude-pode-ter-perdas-bilionarias-com-pec-do-teto-avaliam-entidades.html

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Crítica v Problematização


  Preciso confessar que eu adoro ter razão sobre as coisas, qualquer coisa, mas principalmente filmes, séries e comida! E a minha maior alegria é quando eu consigo rebater um argumento de forma que meu adversário entenda o meu ponto de vista, de forma que ele não queira, posteriormente, colocar meu nome na boca de uma sapo, costurá-lo e arremessá-lo dentro da minha casa.

  Pois bem, estava eu surfando nesse mar de informação que é a internet quando me deparei  com um canal no youtube chamado CinemaSins (por favor, assistam), que teve a CO-RA-GI (!) de encontrar erros de roteiro, sequencia e filmagem em filmes que eu amo. Contudo, não fiquei brava com essa situação chata, na verdade, eu me inscrevi no referido canal para a) receber vídeos de uma pessoa mostrando pra mim tudo o que eu deixei passar num filme porque eu estava ocupada demais me divertindo, b) porque é divertido obter pontos de vista distintos sobre um assunto que eu amo, c) porque eu gosto de ter meu ego desafiado e d) porque tenho hobbies esquisitos. Devo estar parecendo muito esquisita pra você, nesse momento, huh?

  Após ter assistido ao canal acima referido, me voltei para a rede social Facebook e no meu feed apareceu um texto do BuzzFeed acerca da feminilização de personagens nas "telonas" e nas "telinhas", com isso, cliquei no link que me dirigiu ao artigo e o li, li também os comentários, pensei em suicídio, reclamei no twitter e vim correndo escrever esse texto às 07:14 da manhã de uma sexta-feira, porque sim.  Enfim, o que eu quero dizer nesse parágrafo, é que aquele texto me deixou muito irritada com a pessoa que o escreveu, mas principalmente com a pessoa que o traduziu e permitiu que ele fosse espalhado na internet e recebesse likes de brasileiros por motivos de: textão problematizador.

  Já reclamei aqui no meu blog, implícita e explicitamente, diversas vezes, sobre os justiceiros sociais, mas caso você não queira ler sobre as minhas reclamações anteriores: justiceiros sociais são uma nova espécie de ser humano que nasceu nos EUA a poucos anos atrás e está, muito recentemente, se proliferando no Brasil. Ressalto que essa espécie é cheia de normas que se adaptam ao momento, à discussão, ao bel prazer do opinador, e está dominando a argumentação de pessoas de esquerda. Além disso, sua forma de reprodução se dá através de "textões problematizadores", mas já está evoluindo para a reprodução por outras mídias.

  A problematização é um gênero não apenas de reprodução dos justiceiros, mas como também uma forma de se viver, é quase como uma religião, na verdade, é um aspecto da neo-esquerda. Ela funciona assim: você vê uma personagem feminina sendo vestida por personagens masculinos numa série, ignora todo o contexto e coloca essa situação como um problema a ser resolvido. Simples, não? Pois qualquer pessoa pode fazer isso, desde que seja um agente de esquerda, e dependendo da sua aparência física, você tem ainda mais vivencia, ou melhor, direito de "problematizar".

  Diferente da crítica, a problematização não tenta ser coerente, não tenta ser imparcial e se importa muito com a vida pregressa de seu interlocutor. Na problematização, se você for negro, você tem mais direito de falar sobre o direito dos negros do que um asiático, mesmo que aquele fale coisas como "supremacia racial negra" e o segundo fale sobre o racismo sofrido pelo negro de forma menos louca. Assim, caso o asiático tenha coragem de questionar o negro, ele seria acusado de de tentar "silenciá-lo" e de "tentar roubar o protagonismo", ambos termos muito subjetivos para explicar aqui.

  Antes que eu me esqueça: caso haja um justiceiro problematizador lendo esse texto, preciso informar que isso cabe a você, essa carapuça é sua, portanto, vista e não tente me acusar de "racismo" por algo que se aplica apenas a espécie justiceira/lugar de fala/ideologia antes de fatos, e caso você não seja um justiceiro, preciso informar que coloquei esse paragrafo porque essas pessoas tem uma forte tendencia de não interpretarem as coisas muito bem.

   Prosseguindo:

  Problematização é uma ferramenta utilizada por pessoas que querem que você se sinta errado, estúpido e preconceituoso e não se importam em rebaixar seu argumento baseado unicamente no seu gênero, na sua fisionomia ou no seu status social. 

   A problematização não é um jogo limpo, é uma arma ideológica que não deve ser utilizada por questões de segurança, porque por mais que ela pareça estar fazendo o bem, ela não está, considerando que o bem é algo muito subjetivo: para o meu tio é exterminar todos os bandidos, para algumas feministas é cortar o pênis de estupradores, para alguns é combater ditaduras e para outros é censurar o vocabulário das pessoas de forma a evitar ferir o sentimento das minorias políticas.

   A problematização, tão orgulhosamente ostentada por boa parte da nova esquerda, tão utilizada em seus """debates""", se bem analisada, é muito parecida com o tipo de argumentação utilizada pelas pessoas a quem eles tanto combatem, com as pessoas de direita que manipulam dados a seu favor e julgam o interlocutor pela aparência, só que, no caso destes, eles não tem um nome para isso. Devo parabenizar a esquerda nova por dar nome a algo que eu odeio?

  A crítica, pelo contrário, é aquela mania maravilhosa de algumas pessoas de tentar chegar a uma verdade, mesmo que ela desagrade, de expressar uma opinião baseada em fatos, sem valorar seu interlocutor sem ligar para a ideologia que ele carrega. 

  Sejam críticos, analisem tudo, questionem-se, procurem os fatos, utilizem a hermenêutica, não caiam na argumentação puramente ideológica da problematização, não se ofendam com a verdade. Vou até chutar aqui que, no momento em que a neo-esquerda perceber que não está adquirindo pessoas pensantes a seus movimentos e que não está sendo levada a sério por causa das problematizações, o mundo vai dar um passo para frente.

  Fim.
  

domingo, 7 de agosto de 2016

Uma mentira contada várias vezes


  Eu, ocasionalmente, me lembro de situações que ocorreram comigo de uma forma bem vívida, e isso depende de alguns estímulos externos. O que são esses estímulos externos?, você me pergunta. Ora, ora, estímulos externos são aquelas coisas que acontecem no cotidiano que te fazem lembrar do passado, por exemplo, quando você tropeça e lembra daquela época em que você perdeu o topo do seu dedão do pé enquanto brincava de pega-pega na escola.

  Sempre acreditei, desde criancinha, que eu deveria dar um valor muito grande às minhas memórias, que todo momento da minha vida era muito precioso e, apesar disso parecer muito complexo para o raciocínio de uma criançola, como prova do que eu estou falando, eu sempre fazia aquelas caixinhas de lembrança, inclusive eu tive uma caixinha em que eu deixava cartas às Alines futuras, com instruções sobre a vida, eu entendia que fazer aquilo era como viajar no tempo!

  Pois bem, uma das memórias que mais frequentemente aparecem nos meus flash backs cotidianos datam de quando eu tinha por volta dos 7 anos de idade, quando um parente meu me contou uma mentira e, mesmo eu sabendo, com certeza, que era uma mentira, ele me contou tão bem e insistiu tanto que era verdade, que eu duvidei de mim mesma e comecei a chorar. No caso, esse familiar me disse que eu tinha nascido de uma forma não-convencional, cujo os detalhes não merecem atenção, agora.


  Afinal, o que aquela memória tem a me ensinar? Formulei uma teoria: ela me ensina algo diferente a cada hora, a cada estímulo externo. Atualmente, ela está me ensinando a colocar mais fé em mim mesma, a não ceder, a confiar na minha capacidade. Veja só, nosso cérebro está sempre um passo a frente da nossa consciência. Bem motivacional essa memória, não? 

  
  Talvez seja aquela crise dos vinte anos de idade que está me atingindo com força, talvez seja uma ansiedade pelo-amor-de-deus passageira, mas eu estou mais propensa a acreditar no Papai Noel do que na minha inteligência, no que se refere a manejar a minha vida, e aquela Aline de 7 anos finalmente conseguiu! Ela deu conta de atravessar as barreiras físicas que impedem a viajem temporal , apenas e somente, pra me dar uma lição de moral das boas. Típico daquela senhora corretinha! Ela sabe o quanto eu ainda preciso dela, ela tem muito a me ensinar...

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Para os intelectualóides: A importância das trivialidades


 Comecemos pelo significado de trivial: Segundo Silveira Bueno (2001), trivial é um adjetivo, sinônimo de fútil, significa algo que é ordinário, sendo a trivialidade, a qualidade dessa palavra.

 Das conclusões filosóficas de grandes intelectuais modernos às massas há um consenso: o que é trivial é ruim e deve ser evitado! A razão disso tudo? É que essas coisas ordinárias impedem que a mentalidade humana, as sensações, (algo culto), atinja sua plena capacidade.

 É notável que a inclinação dos pensadores, que coloca a trivialidade no pacote de coisas desnecessárias para a vida humana, chegou à atualidade de forma equivocada e com força total, afinal, quantos compartilhamentos online não nos dizem para "usar mais a cabeça", ou em termos mais intelectuais, "colocar a massa cinzenta pra funcionar"?

  Considerando que a grande maioria das pessoas que compartilham esse tipo de ideia têm uma remota noção do significado da palavra, fica perceptível que estão todos infectados pelo vírus da hipocrisia, e meus amigos, isso me dá náuseas!

  Sou insana ao afirmar que nós precisamos de futilidades em nossas vidas? Ao dizer que o que é ordinário é necessário para nos distrair um pouquinho às segundas-feiras?

  Tipo... qualé?! Qualquer otário pode ler um artigo no wikipédia ou citar Proust e falar sobre economia e Direito como se fossem pesquisadores cheios de cultura, quando na verdade estão apenas fazendo citações seguidas de citações por horas e horas, ao ponto de acreditarem, pelas suas vidas, que toda aquela bagagem de informação está sendo, ó meu dels, tão útil para alguém (!).
          
  Essa turma de hoje em dia - e digo hoje em dia porque não convivi com os antigos - repudia conversas frívolas e limitam-se a despejar doutrinas milimetricamente ensaiadas nos espelhos de suas casas bem na cara dos outros, e fazem esses 'outros' acharem que estão sendo ignorantes por não conseguirem achar diversão em um assunto que foram ensinados a admirar.

 Eu provavelmente estarei errada, eu disse PROVAVELMENTE, mas eu cresci assistindo "O mundo de Beakman", me desenvolvi achando que as pessoas se divertiriam como crianças com o conhecimento que iam adquirindo, que seríamos cientistas testando as possibilidades de existir e que seria um prazer imenso discutir as conclusões com outras pessoas, mas nãaaao, é preciso decorar alguns autores para legitimar uma forma de pensar, de viver, de agir!

  O conhecimento pelo conhecimento deveria ser mais importante do que aprender algo apenas mirando algo, seja impressionar pessoas, arranjar emprego ou apenas auto-afirmação. O que eu quero dizer é que é uma pena que estejamos colocando determinados tipos de bagagem cultural num cofre de "coisas que não deixariam ninguém me achando esperto", é deprimente pensar que estamos sempre querendo ensinar algo a alguém ao invés de nos jogarmos em futilidades de vez em quando e nos divertir com todo mundo, afinal, porque nos sobrecarregar todo o tempo se o que estão fazendo não é para o próprio prazer, para saciar uma curiosidade, mas apenas para significar algo?

  Conversemos sobre o clima, sobre as cores, sobre séries, filmes, revistas, roupas, ciência, tecnologia, música, arte, mas conversemos pelo prazer! Vamos descansar um pouco, cara.

 


domingo, 26 de junho de 2016

Enquanto você existir


  Enquanto seus olhos piscarem, seu coração se mantiver batendo, enquanto o seu sangue ainda estiver pulsando em suas veias, o ar chegando em seus pulmões e sua mente ainda estiver funcionando, eu serei feliz. Eu irei sorrir quando você estiver por perto, conversando comigo, me abraçando, me odiando, me ignorando, estando longe, sozinho, ao meu lado ou ao lado de outra pessoa. 
  Enquanto houverem memórias em mim, você estará as minhas lembranças e meu coração pertencerá a você. Por favor, nunca duvide disso, e tente não desistir de mim.

sábado, 28 de maio de 2016

Playlist da crise existencial:



























 Uma hora todos perderão suas mentes e isso é tão trágico!! Nesse meio tempo, aqui vai uma playlist enquanto aguardamos, aproveitem:
















A mente de um insano



  É tão bom andar numa corda bamba sem perceber que ela é uma corda bamba! Pois eu queria poder esquecer que tem um precipício logo abaixo... Por essa razão estou tentando encontrar algo que faça com que eu me distraia dessa situação em que eu estou, em que todos estamos sem notar, na verdade.
  Vou soar piegas, mas acredito que o amor é o que faz a gente esquecer de problemas que não podem ser solucionados, porque, se não for isso, a gente acabaria tirando a própria vida em questão de minutos! HaHaHa. É a única coisa poderosa o suficiente para nos manter aqui, existindo, enquanto nada faz o menor sentido, enquanto tudo é tão violento e cruel. :D
  Acho que o amor é como glitter num monte de fezes de cachorro, a realidade é terrível e fedida (eca), mas aquele pequeno detalhe nos prende a atenção, afinal, nos perguntamos, o que esse animal comeu pra ter evacuado tanto brilho assim?
  Esse texto já tem metáforas demais... Eu não ligo! Interprete com o que vai te deixar dormir em paz a noite.

terça-feira, 17 de maio de 2016

Outro vídeo, Aline?


  Eu sei que eu fico envergonhada em postar vídeos, mas me desafiei a postá-lo. Aqui vai uma música de minha autoria e que ainda precisa de ajustes (muitos ajustes) e de um título legal, tipo, ''O pânico'', sério? Enfim, agora vai:




segunda-feira, 16 de maio de 2016

Adeus, feminismo!

A sociedade está passando por um ''boom'' de pessoas aderindo os movimentos sociais, e isso eu achava legal, já que eu assimilava a quantidade á qualidade. Pois é, eu estava ingenuamente pensando que as pessoas só se tornavam parte de algo após terem lido profundamente sobre o assunto ao ponto de mudar de opinião, e não que haviam pessoas que se guiavam por influência ou pura e simples rebeldia.
Uma crescente porcentagem dessas neo feministas estão se colocando como porta-vozes das mulheres, chegando ao ponto de cagar regras e ignorar qualquer dado científico em prol de suas recém adquiridas ideologias. Além disso, muitas estão com essa ideia louca de dizer quem pode e quem não pode entrar em determinado movimento político, colocando-se como donas da verdade e da representação.
Quantas de nós não falamos ou já vimos uma feminista, no meio de um debate sobre [insira aqui], dizer que alguém a está ''SiLenCiAnDo'' simplesmente por ter uma opinião distinta? Ou ainda, que, dependendo da aparência física, determinada pessoa não pode rebater algo já que isso é ''TiRaR'' o lugar de fala que é dela [insira mimimi aqui]?
Por causa dessa situação de caos, em que todos se sentem um deus inquestionável, estou passando por uma metamorfose no que se refere ao meu relacionamento com o feminismo: estou vendo várias pessoas se aproveitarem dele, o desvirtuarem, o transformarem numa religião chata de ser seguida.
O que quero dizer, é que estamos infestados de justiceiros sociais que estão inaptos a debates democráticos, maduros e embasados na ciência, porque, ao invés de ''construirmos pontes'' para uma sociedade mais inclusiva, estamos incentivando uma comunicação superficial (memes, tirinhas e respostas prontas 'lacradoras') e segregatória (só tem voz aqueles que são de determinada cor, gênero e sexualidade).
É triste ver esse meu relacionamento de 05 anos com o feminismo ruindo, eu achava que estávamos num nível em que os adeptos eram menos passionais e mais racionais. Demorou muito pra notar que estavam o distanciando da luta política pelos direitos das mulheres e o transformando num gigantesco labirinto ideológico, exclusivamente feminino, no qual eu já não me identifico mais. 
Será que eu estava em coma quando fizeram a votação sobre não deixar homens se declararem feministas, quando positivaram que as minorias sempre estavam certas e quando entrou em vigor a lei que proíbe questionamentos/críticas a movimentos sociais? Desde quando essa luta ficou tão binária? Fica a dúvida.




terça-feira, 10 de maio de 2016

Título Que Descreve a Sua Ideia Geral



[1,5 cm]Começo meu texto abreviando os dois parágrafos que estarão abaixo expostos, utilizando de 03 (três) a 06 (seis) linhas , para não entediar o leitor com qualquer margem de criatividade nessa introdução. O primeiro parágrafo falará sobre algo e o segundo parágrafo falará sobre o mesmo algo, mas de uma nova perspectiva. 

[1,5 cm]Utilizarei uma linguagem formal no desenvolvimento deste texto, sempre tentando não repetir nenhuma palavra. Além disso, colocarei as informações de maneira sintetizada, com o intuito de atingir, pelo menos 10 (dez) linhas para que, assim, o espectador acredite que eu sei do que estou falando.

[1,5 cm]Ademais, falarei sobre algo que foi condensado anteriormente mas, dessa vez, colocarei outros detalhes que, calculadamente, ocultei do parágrafo acima. Colocarei aqui, ainda, uma problematização

[1,5 cm]Este novo parágrafo foi aberto de forma a não terminar o texto bruscamente, mas calmamente, não falando nada de novo, apenas repetindo o que entendi, talvez até colocando, como diz Pensador Qualquer, ''uma citação de uma citação para preencher o vazio criativo da escrita''.

[1,5 cm]Isto posto, termino meu texto de forma a recapitular a sua introdução, mas utilizando outras palavras. Sendo assim, dou uma solução vaga para todos os problemas supracitados.




 





segunda-feira, 2 de maio de 2016

O fardo



  Tem essa garota que anda por aí, e ela está no meio de tanta gente, que ninguém sabe dizer exatamente como essa menina é. Ela carrega o peso da vida de várias pessoas mas, por incrível que pareça, não consegue tirar ele de ninguém. Veja bem, não sei se conseguirei explicar de uma forma mais completa, mas é como se fosse um superpoder às avessas: a mocinha sofre o sofrimento dos outros, mas não os diminui, apenas se sobrecarrega. E quando ela cair, ninguém saberá como ajudar, afinal, como poderão levantar tanto quilo metafórico?

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Vamos falar sobre Direitos?


Hoje eu ouvi uns comentários bem esquisitos sobre o Estado: as pessoas não querem que ele os proteja.

Quando essa informação chegou aos meus ouvidos e foi processada pelo meu cérebro eu nem consegui responder adequadamente, só consegui #sentir; eu pensei comigo mesma “mas como assim, monamur”, enfim, depois de vários tempos de minutos de segundos pensando sobre esse assunto percebi que essa opinião de que devemos simplesmente jogar fora tudo o que os nossos antepassados lutaram está bem disseminada no facebook e nas “small talk” nos corredores das faculdades, isso tudo porque a galera tem medo de ser dominado por um Estado que não os ouça, só que elas nem imaginam que se elas largarem essas conquistas – estas árduas e duras conquistas -teremos muito a perder, é como cuspir na cara dos seus tataravós!


Em vez de odiarem o Estado democrático de direito e sua intervenção em nossas relações jurídicas, deem graças! Já que graças a terrível intervenção política as pessoas que sofreram com o desastre de Mariana-MG podem ter suas casas de volta e indenizações por tudo o que perderam por causa de uma empresa irresponsável, graças a ela [intervenção] que os trabalhadores conquistaram seu tempo prolongado na licença paternidade para poderem ajudar mais suas esposas/esposos com seus filhos, graças a essa abominação que quer “exterminar o mercado” tantos outros direitos que foram adquiridos através do poder do povo estão em hoje prática, beneficiando as pessoas, mesmo que não da forma mais ideal possível.

Se isso tudo que eu acabei de falar demonstra que o Estado deve interferir em tudo quanto é relação e isso será um mar de rosas a minha resposta será bem razoável: NÃO!! CLARO QUE NÃO!!! Não acredito que o povo deva ter sua vida inteira controlada pelos poderes estatais e, muito menos, que tudo está perfeito e acontecendo lindamente como uma utopia - temos ainda que superar diversas burocracias e freios jurídicos -  mas não é por essa razão que a gente deva desistir, certo? Se tivessem desistido antes a maioria do mundo estaria presa nos feudos, a maior parte do dinheiro corrente estaria nas mãos de 0,00001% em vez de 1%, como está agora; e acho que estaria rolando ainda mais escravidão, guerras e doenças do que as que estão rolando atualmente, já que no tempo que isso acontecia com mais frequência os poderosos não davam a foda pelo que você sentia, muito pelo contrário, seu filho iria pros campos de batalha aos 12 anos, sim, se algum doido no poder assim decidisse, e isso eu te garanto, eu assisto Game of Thrones, queridinho.


Enfim, eu queria ter postado um texto mais sério hoje sobre a importância da ação civil pública, mas deixarei para mais tarde já que eu preciso assistir netflix antes de fazer o trabalho de Direitos Difusos e Coletivos. 

" If u don’t love yourself, how in the hell you gonna love somebody else? SAY AMENNN! Now dance!" - Paul's, Ru. 

segunda-feira, 11 de abril de 2016

50 fatos sobre mim, a hashtag


 A quem interessar possa: fiz uma lista com uma das hashtags do youtube que eu mais curto no formato menos constrangedor pra mim:

1. Odeio almoçar na casa de outras pessoas porque não suporto praticamente nenhuma das comidas que as pessoas geralmente gostam, tipo: pipoca, saladas, diversas frutas, vários tipos de carnes, etc;

2. Eu amo muito séries e mangás shoujo- já cheguei a acompanhar mais de 10 histórias de cada ao mesmo tempo XD;

3. Eu adoro conversar com as pessoas, mas também amo ficar sozinha assistindo filmes e lendo lindos livros;

4. Eu odeio fazer viagens de carro/ônibus/avião/trem e passo mal vários dias antes desses eventos;

5. Eu não entendo direito como eu consegui aprender inglês- um dia eu quis tanto assistir a uma série antes de sair a legenda que ao dar o ''play'', fiquei pasma de como eu consegui entender todos os diálogos (mágica?);

6. Sempre vi os desenhos como uma brincadeira de bonecas; eu fico meio que criando uma história e dialogando com a figura no papel;

7. Quero muito ser vegana um dia e estou trabalhando pra conseguir variar meu cardápio pra atingir esse objetivo;

8. Odeio que toquem nas minhas costelas e odeio ver imagens de costelas de pessoas magras #freudexplica;

9. Dançar é uma coisa que eu adoro, eu chorei pra minha mãe me deixar fazer ballet e pratiquei as aulas por 8 anos, o estranho é que saí antes de pegar meu certificado T_T;

10. Eu queria muito ter feito um curso mais artístico, mas por problemas pessoais tive que permanecer na minha cidade e fazer Direito, faculdade esta que estou aprendendo a gostar;

11. Sou a pessoa extrovertida mais introvertida que eu conheço;

12. Tenho lembranças da minha primeira infância, o que é muito legal; eu até lembro como eu processava as coisas que aconteciam comigo;

13. Eu amo gente ranzinza;

14. Conto uma mesma história váaaaaaaaaaaaaaarias vezes e meus amigos já estão entediados com isso;

15. Eu sou muito negativa com as coisas mas tento evitar mostrar isso para as pessoas porque eu acho que tristeza é contagiante ): ;

16. Não consigo viver um dia sem chocolate, eu juro;

17. Eu sempre fui muito magra e me odiava por isso; costumava ficar na frente do espelho tentando juntar minhas pernas para elas parecerem mais rechonchudas (?) e hoje em dia as pessoas chamam isso de gap e o cultuam , se ao menos tivessem me avisado...;

18. Fiquei um ano sem fazer faculdade após sair do ensino médio, e nesse tempo eu mudei MUITO politicamente, filosoficamente, religiosamente e de aparência;

19. Falando em aparência, mudei muito nisso também: engordei 20kg nesse tempo ocioso;

20. Não percebi que estava mais gordinha até um amigo dizer que eu estava parecendo uma grávida numa foto, aí perdi 17-18kg e estou mantendo o mesmo peso e vida ''fitness'' desde então;

21. Minha mãe não me deixava pintar os cabelos, mas um dia tomei coragem e o pintei de vermelho. O problema foi que eu não soube usar a tinta corretamente e fiquei com o cabelo laranja mijo e meu cabeleireiro quase me matou;

22. Tenho 5 tatuagens atualmente;

23. A minha primeira tattoo eu fiz sorrateiramente: menor de idade e sem aval dos pais;

24. Uma das minhas tattoos eu fiz em mim mesma e está SUPER torta;

25. Eu instantaneamente gosto das pessoas e eu fico muito triste se algo ruim acontece com elas;

26. Nunca fiz viagens internacionais, mas quero muito fazer isso na minha vida;

27. Minha família é super biruta e conto sobre eles pra todo mundo é algo muito sem querer;

28. Meus pais se separaram judicialmente a mais de dez anos atrás;

29. Comparar pessoas é comigo mesmo;

30. Eu amo dormir, chego a ficar capotada por 14h seguidas- só que preciso estar relax com a vida pra isso;

31. Sou uma péssima aluna, só consigo tirar notas altas sob pressão;

32. Eu sou ateísta+cética= o pacote completo;

33. Eu e meu namorado temos um negócio estranho na orelha: na minha existe uma falhazinha e na dele existe uma pontinha, e a gente já testou e esse negócio esquisito se encaixa, já que essas deformidades estão na mesma ''altura'';

34. Gasto muito dinheiro com produtos de beleza;

35. Meu cartão de crédito é meu oxigênio financeiro;

36. Consigo dançar e atuar na frente de milhares de pessoas ao vivo, menos na internet;

37. Odeio falar em público, um professor meu já disse que eu começo bem mas vou entrando em declive depois de 10 segundos de argumentação;

38. Eu faria cosplay todos os dias se isso e não destruísse a minha reputação profissional;

39. Tenho um medo insano de baratas só que não tenho coragem de matá-las;

40. Nunca fui fã de nenhuma banda até ser apresentada aos Beatles;

41. Meu gosto musical é muito eclético, mas gosto mesmo é de letras legais: filosóficas ou políticas;

42. Os filmes que eu gosto são aqueles que as pessoas geralmente odeiam por serem muito ''cults'' - mas eu curto, fazer o quê???!;

43. Amo reality shows (Ru Pau'ls, America's Next, Keeping Up With the Kardashians) e não consigo explicar a razão;

44. Eu sou uma pessoa muito preguiçosa, menos quando estou no trabalho- lá eu fico agitada e quero ser prestativa pra ninguém ficar se sentindo sobrecarregado;

45. Eu falo mal das pessoas de vez em quando e me sinto muito muito culpada depois de fazer isso, e minha cabeça fica tipo: aí, será que ta na minha cara que eu falei isso??? foi sem quererrrrrrrrrrrrr, desgulpi!!- quando eu encontro a vítima disso;

46. Ficar estressada e gritar? Apenas e somente com pessoas que são extremamente próximas a mim;

47. Eu faria muitas cirurgias plásticas se não precisasse fazer cirurgia;

48. Odeio ser cética, mas não consigo desaprender as coisas que aprendi;

49. Eu quero muito aprender tudo o que for possível, até exatas;

50. Sou um livro aberto demais, acho que todo mundo já saberia desses 50 fatos após 10min de conversa comigo.



quinta-feira, 31 de março de 2016

Porque a gente se filma?



  Andei lendo um artigo da revista Galileu falando sobre o motivo de tirarmos e postarmos tantas selfies e isso me intrigou e me fez pensar na razão de eu ter gravado um vídeo tocando e cantando porcamente. Na resenha a revista diz que tirar autorretratos não é uma ideia nova e que isso é utilizado como uma forma de expressão assim como a conversa e o texto. Logo, creio eu, que acabei me filmando porque aquela foi a forma que encontrei pra mostrar o quão legal é a música que interpretei.
 Se eu poderia ter feito uma interpretação muito mais legal? Claro que poderia, mas não tenho voz ou dom para isso, porém isso não quer dizer que não vou sequer tentar fazer algo diferente.
  Além disso, estou afim de guardar online as coisas ''artísticas'' que faço para: 1) Ver se evoluí no que fiz 2) Revê-las sempre que possível, já que amo guardar minhas memórias e 3)Enfrentar meu medo de exposição online não excluindo a gravação pelo tempo que eu aguentar.
 Então, pessoas que visualizarem meu vídeo, não atirem pedras em mim. por favor(?) , porque eu não sou nenhuma profissional e me gravei justamente porque curto muito todas as formas de arte: música, textos, poesias, poemas, desenhos, design, etc.

segunda-feira, 28 de março de 2016

COVER RUIM E POR QUE UM ATEU PODE CANTAR MÚSICA GOSPEL



Às vezes eu gosto de cantar para relaxar, então eu gravei um vídeo de baixa qualidade, assim como esse blog, e resolvi postar somente por aqui. E qual a razão disso? Não tem nenhuma.

quinta-feira, 17 de março de 2016

Cuidado: Contém Indiretas

  Eu tenho uma opinião que vai contra a corrente e é bem chato pensar assim: sua família pega no seu pé, te rotulam sem muitas preocupações, te agridem verbalmente, te excluem dos eventos sociais, e assim por diante... É. eu me doeria mais se estivesse no ensino médio, só que nem todo mundo é assim, nem todos conseguem se manter na via contrária do mundo, alguns sofrem com sanções penais severas em alguns países e, por essa razão, resolvem ficar em silêncio, o que é compreensível. Entendo também o silêncio daqueles que, mesmo morando em países em que o direito ao livre pensamento é assegurado pelo Estado, não se sentem seguros em expressar opiniões diferentes por causa da repressão social grave e da violência.
  Aqui no Brasil, dependendo do local em que você vive, seu jeito de pensar pode definir se você viverá até a média de mortalidade brasileira ou não, como por exemplo: defender seu direito de viver com o gênero com que se identifica. No entanto, existem questões que, apesar de serem vistas com maus olhos, não geram o mesmo tipo de repúdio, como por exemplo quando você vive num local mais seguro e consegue se pronunciar sobre temas tabus sem ser ameaçado de morte; e é sobre essas pessoas ''privilegiadas'' a quem dirijo esse texto mal escrito.
    É muito mais legal ter uma opinião homogênea, sabia? Você é mais aceito e mais levado a sério do que aqueles pobres desvirtuadores de ideias. É muito mais simples viver quando se é abraçado pela maior parte da sociedade, e por esse motivo eu creio que a carência é algo que pode chegar a ser extremamente maléfico: a carência pode fazer com que as pessoas se tornem psicopatas em potencial.
   Um exemplo de carência exacerbada são os recentes ''debates'' políticos, muitos estão fingindo estar unidos, quando na verdade estão apenas querendo ganhar popularidade entre a galera e descolar uns amigos pro fds. Isso é assustador, esse tipo de coisa nunca dá certo na história já que, para preservar esses laços as pessoas passam a tratar a política como religião e crítica como ofensa pessoal; com isso os debates deixam de ser debatidos e passam a virar grandes ringues de UFC ad hominem, tipo: ''meu lado é muito melhor, não porque eu tenho argumentos muito bons, honestamente, mas existem muitas pessoas me apoiando, e se existem muitas pessoas me apoiando, é como dizem: a voz do povo é a voz de Deus, né?''.
  O que quero dizer com tudo isso é que as pessoas não devem aderir ideias sem ter bases, conhecimento mínimo ou saúde mental suficiente para ouvir e ser ouvido sem agressões, sem necessidades egoístas por trás, ou melhor, é possível ter opiniões quase que únicas e acabar não agradando ninguém, e isso é ok! Não escolha um lado só porque ele dá mais convites para festas, porque ele é mais paternal (ou escolha, não posso te impedir, cara).
 Tenha coragem de ser você mesmo, tenha coragem de admitir que não sabe do que está falando pois, se seus amigos só gostam de você por que você segue o que todos seguem, eles não fazem tanta questão assim da sua presença. Além disso, se você vive num lugar tranquilo e oprime sua forma de ver o mundo, só lamento: sua contribuição para a história é ser um freio do progresso social, queridinho. ;)
 Enfim, ta aí meu desabafo de quinta de madrugada que não cabia no twitter. FLWS!
  

terça-feira, 8 de março de 2016

8 de março para idiotas

  Tem uma galera que está com uma baita dificuldade pra saber quem deve ser respeitada hoje: é desejo de ''feliz dia da mulher que se valoriza" daqui, ''feliz dia da mulher que não desce ao chão mas sobe ao céu" acolá- e por essa razão resolvi ser didática. 
  Hoje o dia é das que dançam funk até o chão, das que pegam geral, que trabalham dentro e/ou fora de casa, das prostitutas, das cristãs, ateístas, astrólogas, das bonitas, feias, famosas, subcelebridades, cientistas, ex-bbb, usuárias de drogas, das trans, gays, assexuais e assim por diante. Não concorda com essa abrangência toda? Não gosta da maioria das mulheres listadas e só quer mesmo é que se fodam por não atingirem seu padrão? Crie, então, uma outra data só pra esse seleto grupo de mulheres que conseguem cumprir a impossível tarefa de agradar todo mundo, porque hoje o dia está agendado para todas nós, com nossos defeitos, nossas qualidades e nossas lutas. De nada.