Talvez você retorne aqui e todos os textos tenham sumido ou note que as palavras foram trocadas e o sentido de um poema, de um texto, de uma frase, de um aforismo foi totalmente invertido. Aqui é RASCUNHOlogia, não Definitivologia.
segunda-feira, 5 de outubro de 2015
Essa gente enfadonha...
Até hoje tento encontrar a razão de ter feito um blog, de colocar um monte de coisa pessoal e que iria para o cantinho do esquecimento na internet. Talvez seja porque eu sempre perco meus diários nas minhas bagunças, talvez seja porque eu quero fazer as pessoas sentirem algo bom, que não seja pena ou vergonha alheia, ou eu seja só egocêntrica mesmo, uma menina afim de avaliar a si mesma através do que escreve. Acho que não é preciso ter razão nenhuma, afinal de contas, pra escrever coisas íntimas e acessíveis a qualquer um. E esse ''qualquer um'' inclui stalkers, estupradores, criminosos. Acho que eu deveria simplesmente parar de escrever um blog, afinal, isso é muito perigoso. Tô falando demais, não tô? Sobre o que eu ia dizer mesmo? Estou ficando parecida com aquela gente prolixa, sabe? Aquele tipo de gente enfadonho, que fala demais e não chega a lugar nenhum, que diz tanta coisa e não termina o assunto, que faz perguntas retóricas em excesso. Isso chega a deixar as outras pessoas zonzas. Queria mesmo é colocar um prolixo num potinho e observá-lo implodir de tanto falar e falar. Odeio essa gente! Apesar que odiar... Odiar é uma palavra extremamente forte, né? Como que a língua humana é evoluída, gente! Uma palavrinha consegue ter uma carga forte de emoções e com a capacidade de nos deixar atordoados: felizes, tristes ou bravos. Sentir é algo incrível, assim como aquela animação em que os sentimentos tem sentimentos... Sabe, mudei de ideia, gente prolixa é até interessante, pode te oferecer informações interessantíssimas e acrescentar muito em sua vida e em sua carga cultural. É, eu amo esse pessoal prolixo. Mas ainda não sei por que eu fiz um blog.
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