As cotas se justificam diante da constatação de que as
universidades tem uma maioria esmagadora de pessoas brancas e com uma renda
maior que a do resto da população e isso valoriza apenas pessoas desses
segmentos. As cotas servem para driblar isso, dando oportunidades a pessoas que
não tem condições financeiras e inserindo mais diversidade ao meio acadêmico.
Um dos argumentos usados contra as costas sociais e raciais
e a de que o ensino básico deve ser melhorado e que essas cotas são um
estratégia do governo para que isso não aconteça. De fato, melhorar o ensino
básico para que não haja a necessidade de cotas e o ideal, porem isso levaria
décadas se levar em conta o tamanho do pais, e necessitaria de grandes
investimentos. Ou seja, esse pensamento ainda e utópico.
Segundo dados do IBGE, 86% estudantes
de ensino médio estão em colégio publico, contra 14% advindos de colégio
particular. As vagas para as cotas serão de 50%, ou seja 86% dos vestibulandos
estarão competindo por apenas 50% das vagas.
Quanto as cotas raciais, uma
pesquisa da UNB revela que dos alunos que possuem renda familiar acima de R$
2,5 mil, 46,6% são brancos e 20,4% são negros, e apesar do Brasil ser o segundo
pais com mais negros, atrás da Nigéria, apenas 2% estão na universidade. Essas
cotas raciais servem para inserir nas universidades a valorização de mais de um
pensamento étnico, isso serve para tentar quitar essa divida histórica que o
Brasil tem com os afrodecendentes, pois os problemas de antes ainda perseveram,
os negros não tem as mesmas chances dos brancos, não tem tanto acesso a
educação quanto os brancos e são pouco representados na sociedade.
Há também uma reserva de
metade das vagas dentro do sistema de cotas, para pessoas com renda inferior a
1,5 salario mínimo.
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