quinta-feira, 4 de julho de 2013

Feliciano e sua cura gay



O projeto Cura Gay foi derrubado, mas tem esse vídeo rolando na internet ainda e eu preciso rebater!
O Feliciano publicou um vídeo em que diz que os termos ''cura gay'' e ''bancada evangélica'' foram criados por uma mídia manipuladora. A manipulação, nesse caso, está no ''esclarecedor'' vídeo do titio Adolf Feliciano inventiesseapelido . Fiquei tão abismada com as mentiras e distorções deslavadas dele, que resolvi fazer um Top de bobagens que eu ouvi naquele vídeo.




1- O que o projeto ''cura gay'' quer?

Esse projeto susta a resolução 1/99 que diz “os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades”.

Ele conseguiu distorcer o óbvio ululante e muita gente caiu na ladainha.

''Gente não é cura gay, só tira a resolução que proíbe o tratamento de homossexuais''. -Leia com a voz do Feliciano.

Sério, gente, não é difícil entender essa resolução! Se ela for retirada é ÓBVIO que os psicólogos terão a maravilhosa oportunidade de curar algo que não é doença.




2- Os psicólogos não podem exercer sua liberdade de expressão!!11!um

A parte linda do vídeo é que o Felicidade não leu o segundo dispositivo da resolução por completo, ele pegou uma partezinha e tirou de contexto, isso pq ele lê duas vezes!

Enfim, aqui o segundo dispositivo da resolução diz que “os psicólogos não se pronunciarão, nem participarão de pronunciamentos públicos, nos meios de comunicação de massa, de modo a reforçar os preconceitos sociais existentes em relação aos homossexuais como portadores de qualquer desordem psíquica”.

Gente, atenção na parte em que eu grifei, pq foi o que ele não leu. A primeira parte, ele usa para destorcer o significado do texto. Leia duas vezes se quiser! Esse dispositivo pede para que o psicólogo seja profissional, mas não diz NADA sobre ele falar mal dos homossexuais na vida privada dele.




3- Mas o tio Feliciano disse que os psicólogos não podem sequer estudar o ''fenômeno comportamental'' dos homossexuais!!!!!!!!

Mais uma mentira, um psicólogo não se restringe a estudar o paciente dependendo da sua sexualidade. Quer uma prova? Esse vídeo do youtube de um bate-papo entre 5 profissionais da psicologia do Boteco Behaviorista é só clicar no link!

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Uma coisa engraçada sobre o Feliciano, é que ele se contradiz muito, ele é um mentiroso muito ruim. Ele tinha dito que o termo ''bancada evangélica'' era tudo balela da mídia do mal e que essa conspiração aí não existia, mas ta aí, ele mesmo usando esse termo e provando que existe sim uma bancada da idade média. AQUI O LINK.

Ah, ele também tinha dito, numa tentativa fail de tirar o dele da reta, que ele não tinha votado nesse projeto, dando a entender que ele não tinha um lado e que só fez o trabalho dele. Porém tem essa notícia AQUI que diz o contrário.

Só fica a dica, a mentira tem pernas curtas, Feliciano.

Dica de Filme: Precisamos Falar Sobre Kevin



Faz um tempo que eu não posto, né? Enfim, andei muito ocupada procrastinando, e isso dá muito trabalho.
Para o post de hoje, um assunto que me interessa bastante: a mente do ser humano em situações extremas. Meio mórbido masok
Acabei de assistir um filme chamado We Need to Talk About Kevin lançado em 2011.
Uma obra espetacular! O elenco é ótimo, e você se sente na posição de mãe de um garotinho psicopata.
Eu sofri junto com a atriz e refleti sobre o assunto, como é ser pai de uma criança assim?
No filme, a mãe do Kevin passa um sentimento confuso, ela fica se torturando com a possibilidade de não amar aquele menino.
Já o garoto, manipula todos com seu jeito carismático, fazendo com que ninguém acredite nas coisas que a mãe diz sobre ele.


É uma história fictícia, mas ela é inspirada em diversas 
outras que vemos nos jornais, e acho que não deixare-
mos de ver tão cedo, infelizmente.

Ainda no assunto, o texto de Liza Long, em que ela afirma I am Adam Lanza's Mother  fala sobre como é ser mãe de uma criança com desordem mental. Ela escreveu sobre o filho, na semana do Massacre de Sandy Hook , alertando sobre deixar as armas um pouco de lado
e discutir mais sobre a saúde mental. No texto, ela descreve as situações que passou com o filho, e a sua busca por um tratamento de qualidade.

''Estou compartilhando essa história porque eu sou a
mãe de Adam Lanza. A mãe de Dylan Klebold e Eric 
Harris. Sou a mãe de James Holmes. De Jared Loughner. A mãe de Seung-Hui Cho. E esses garotos -e suas mães- precisam de ajuda. No despertar de outra tragédia nacional, é fácil falar sobre armas. Mas é a hora de falar sobre desordem mental.'' - Liza Long